Em fins de 2023 estamos vivendo dias de Guerra. Dias de incerteza, e apreenção ameaçados em todas as fronteiras.
O pequeno e quase invisivel ponto geográfico do Oriente Medio luta heroicamente pela sua sobrevivencia.
Os dias se tornaram mais curtos. Mas o sol e o calor insistem continuar.
O mar calmo cor de anil convida a desfruta-lo mas as praias estão cerradas.
Pássaros voaram milhares de quilometros em busca dos mananciais tranquilos de clima ameno.
Buscam alimento e descansam . O som intermitente dos canhões e morteiros os amedrontam e eles as centenas, se dispersam em apocaliptica revoada.
Do norte ao Sul o país esta inquieto.
Soldados lutam no sul, no norte e guardam as fronteiras orientais.
Tanques e veiculos militares circulam por toda parte.
Familiares vivem a dor e a angustia dos caidos e dos desaparecidos…quase 1500, e dos 241 refens sob o jugo do inimigo.
O povo nas ruas e nas praças, discursa e grita em favor da liberação dos seus chegados. Suas fotos e nomes divulgados mundo a fora.
Nos campos cultivados em tempo de Paz brotaram as flores, amadureceram os legumes e as frutas, mas faltam mãos laboriosas para colhe-los.
Nos kibutzim os grandes estábulos destruidos libertaram o gado. Vacas leiteiras de tetas volumosas e exuberantes caminham perdidas no pasto sem a ajuda do seu capataz.
Vivenciamos Israel em Guerra. Mais uma em poucas decadas de sua existencia.
Temos fe de dias melhores, unidos, corajosos e solidários ,participamos com este povo sofrido daquilo que o destino nos
preparou.
Meu pai costumava dizer: «Não gosto de anos impares. São anos de sofrimento»
Lembro-me de suas palavras e o inicio de cada ano impar sempre m e causa uma espectativa negativa.
Simha Torá, dia sete de Outubro. A estridente sirene nos despertou para uma nova realidade.