Olhando o mapa
no ápice do triangulo inverso,
Encontra-se a cidade de Eilat.
As bordas do mar vermelho
e parte do Golfo de Aqaba.
Cercada de altas e áridas montanhas
o sol brilha intensamente,
o ceu tem cor de anil.
Ha 3000 mil anos,
foi la que os hebreus chegaram
expulsos do cativeiro Egipcio.
À beira mar, luxuosos hoteis
em meio a altas tamareiras e jardins tropicais.
Turistas passeiam na orla marítima,
sentam nos bares,
Convidam uma cerveja gelada, degustam
sorvetes e bebem cafe.
E no mar,
banhistas usufruem as aguas frias de cor turquesa
onde barcos de pesca, de turismo, e navios cargueiros flutuam.
Enquanto outros, se iniciam nos esportes,
paraquedas voadores, bicicletas aquáticas.
Uma festa para os olhos, um arco iris de cores
que penetra no mar e testemunha a vida sub maritima,
Um imenso aquário de corais, e peixes de
rara e unica beleza.
E o mar, cerrado,
procura um escape no sul, ignora leis e fronteiras,
Percorre areas desérticas,
e traz seu encanto, aos paises ricos fronteiriços
com quem convivemos em épocas de paz e de guerra.
E ao entardecer o sol se põe trás as montanhas
A brisa forte desértica e quente e sopra,
As arvores e os coqueiros se movem, se curvam.
Num balançar gracioso, energico, as vezes fantasmagórico.
Saio do meu quarto para o terraço.
Do 12 andar, fico deslumbrada com a paisagem.
Milhares de luzes se acendem, e
la em frente as luzes de Aqaba.
Durmo com a janela aberta, abro os olhos.
As luzes citilantes me acompanham,
e me contam segredos da vizinha Petra
Pego no sono, e sonhos povoam minha mente.
Revelam misterios de mil e uma noites neste
apice do encontro de fronteiras.
E quando amanhece,
O sol intenso desperta.
È um novo dia de verão na praia
Passaros e pombas pousam nos gradeados do terraço.
Assustados em ver-me aproximar
levantam em voo agitado.
Eu volto a olhar o mar e penso na vida
“A vida que vem em ondas como um mar,
num indo e vindo infinito…”