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Karina, Daniella, Naama e Liri emergiram para a luz depois de 477 dias de cativeiro nas profundezas dos tuneis do Hamas. O olhar em seus rostos era um misto de emoção e triunfo, um testemunho silencioso de resistência e força. Elas acenavam para a multidão que as cercava—um mar de rostos, alguns ansiosos, outros incrédulos—enquanto centenas de celulares e câmeras capturavam o momento histórico.
A surpresa era inevitável. Não surgiram como vítimas debilitadas pelo terror e pelo isolamento, mas como símbolos vivos de superação. Suas posturas firmes, os sorrisos que não vacilavam, os cabelos bem penteados e os uniformes cor de oliva imaculados contradiziam qualquer imagem de fraqueza..
Foi nesse instante que a impressão tomou forma: não pareciam ter saído dos túneis escuros, úmidos e inóspitos do Hamas, mas sim de uma cápsula espacial, como astronautas retornando de uma longa missão no desconhecido. Jovens guerreiras que, depois de um período além do alcance de suas famílias e da vida cotidiana, aterrissavam vitoriosas de volta à Terra.
Cada olhar, cada gesto, cada passo dado naquele retorno era a imagem viva da vitória!
