No seio da terra seca e amargurada,
Ines se curva, mãe dilacerada AbraçaYasmin,
tãopequena e fría.
Envoltanumlençolbranco, a ultima morada.
Um chale laranja cobre a cabeça da mãedesfeita
em violeta vestida, sua alma jásemcor
naqueleabraço que afoga a última dor
com a ilusão de que vida pudesserenascer de repente.
Yasmincalçachinelinhosazuis,
pequeninos e leves guardampassos que nãotocam,
não se ouvemmais
poucos rastros de infância, sonhos de paz
memórias breves silencios eternos,
A foto eterniza esta poesia triste
um amor profundo,quedespertaódio que persiste
pois nada resta, ósaraivaimensa que invade
contra aqueles que arruinaram a esperança, a felicidade, o amor.
Ali, no ultimo ato, numabraçosemfim
mãeefilharepousam, envoltasassim
numlaço de dor, num amor que irradia chamas,
centelhas, eno desespero de que os combatentes nãoabandonamsuas armas.