Por Lucía Wasserman

No seio da terra seca e amargurada,

Ines se curva, mãe dilacerada AbraçaYasmin,

tãopequena e fría.

Envoltanumlençolbranco, a ultima morada.

Um chale laranja cobre a cabeça da mãedesfeita

em violeta vestida, sua alma jásemcor

naqueleabraço que afoga a última dor

com a ilusão de que vida pudesserenascer de repente.

Yasmincalçachinelinhosazuis,

pequeninos e leves guardampassos que nãotocam,

não se ouvemmais

poucos rastros de infância, sonhos de paz

memórias breves silencios eternos,

A foto eterniza esta poesia triste

um amor profundo,quedespertaódio que persiste

pois nada resta, ósaraivaimensa que invade

contra aqueles que arruinaram a esperança, a felicidade, o amor.

Ali, no ultimo ato, numabraçosemfim

mãeefilharepousam, envoltasassim

numlaço de dor, num amor que irradia chamas,

centelhas, eno desespero de que os combatentes nãoabandonamsuas armas.

Deja una respuesta

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *