Entre as sombras da grande cidade, eno coração de Tel Aviv, ha uma grande Praçafrequentemente visitada, atualmente e chamada «A praça dos Refens».
Sob o calor de sol intenso, seusdegraus e pedrascontamsegredos, onde a dor, a esperança, a ansiedadefizeramsua morada.
Ali, em meio a seusinumerosquiosques, onde voluntáriosvendemsimbolos, correntes, e camisas pintadas, existemcadeirasamarelasvazias, dispostas marcialmente, pequenos arbustos com fotos, umtunel improvisado e olhos cansados e lacrimosos divagam, buscamrespostas, milagres, e perguntam:
¿Quandovoltarão a liberdade?
Existempromessas, projetos, mas a longa espera se prolonga, e desgastante, é umpesadelo, e a chama acessa da vida dos refens se consome…
E a Praça que era tranquila e silenciosa, bela e estética, se manifesta, nasnoites de sábado chegammilhares, auto falantes e discursos, tambores e bandeiras, atravessam a noite e o espaço, e as fotos com os nomes dos cativos, de diferentes sexos e idades, sadios, sorridentes, estão presentes em todas as partes, em todos os cantos. Decorridomais de um ano, 101 refens vivos oumortosaindapermanecemsob o jugo da Hamas.
A agradavel brisa outonalsussura, trazlembranças e memorias, vivencias do passado que se foi, e os gritos de «AGORA» (¡Achshav!¡Achshav!)nãoaconteceu.